Dividendo é bom e todo investidor gosta, né?
Diversas empresas listadas em bolsa distribuem parte do seu lucro com os acionistas, principalmente as mais consolidadas.
- Isso atrai os investidores porque, além da possibilidade de valorização das ações, os dividendos funcionam como uma espécie de “renda extra”.
- O investidor pode sacar o valor que recebe em dividendos, ou usar para reinvestir em mais ações ou outros ativos.
Mas além do valor do dividendo, é preciso prestar atenção para a constância do pagamento e a evolução dele.
- Ou seja: analisar quais empresas que, além de pagarem dividendos todos os anos, aumentam o valor ano a ano, ou não.
Um exemplo disso é o índice S&P 500 Dividend Aristocrats. Traduzindo, "dividendos aristocratas”.
Entenda o que são dividendos aristocratas
Ele mede a performance das empresas que pagaram dividendos, ano a ano, nos últimos 25 anos – sem falhar nenhum e com aumento no valor todos os anos.
Dividend payout
Traduzindo: “pagamento de dividendos”.
É um indicador de mercado pra ficar de olho.
O dividend payout permite saber se a empresa está pagando dividendos maiores ano a ano. E mostra quanto do lucro a empresa vai distribuir aos acionistas. O cálculo é:
DIVIDEND PAYOUT = dividendos totais ÷ lucro líquido
Um exemplo:
Se uma empresa teve um dividend payout de 25%, isso quer dizer que ela distribuiu 25% do lucro aos acionistas nos últimos 12 meses.
O restante (75%) fica para a empresa e pode ser usado para diversos fins.
Já uma empresa que tem uma política de dividend payout de 50% vai distribuir aos seus acionistas metade dos lucros obtidos.
Como é definido o dividend payout?
Normalmente, a política de dividendos é descrita no estatuto da empresa.
Mas, se não constar no documento, no Brasil, por exemplo, o artigo 202 da Lei 6.404 (Lei das S/A) determina que a distribuição seja de 50% do lucro líquido após os ajustes.
Lembrando: nenhuma companhia é obrigada a distribuir dividendos. Cada uma é livre para decidir o que vai fazer com seus resultados.
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