ETFs inversos - Entenda o conceito e veja exemplos

O que é ETF inverso?
ETF inverso - ou ETF invertido - é uma categoria de ETF “do contra”.
Em termos simples: se todo mundo vai pra um lado, ele vai na contramão.
Explicando:
ETF é um fundo que acompanha a performance de um índice, ou de outros ativos, como ouro e cripto.
A partir disso, ao comprar um ETF inverso, em vez de apostar na valorização de um índice (ou qualquer ativo que o ETF replique), o investidor aposta na queda.
Ou seja: quanto mais o índice cai, mais o investidor ganha. É o que se chama, no jargão do mercado financeiro, de “operar vendido” – em inglês, short.
Como funciona o ETF inverso?
O ETF inverso usa os chamados contratos futuros, ou derivativos. (Saiba mais sobre esses conceitos em outros artigos da aba Descobrir.)
Nesse tipo de contrato, compradores e vendedores negociam preços e condições pelos quais um produto vai ser comercializado no futuro.
Esses contratos podem ser usados não só para a proteção de preços (no caso de um produtor agrícola, por exemplo – o que é chamado de hedge), como também na chamada especulação, apostando na alta ou na baixa de determinado ativo.
Assim, esse tipo de ETF permite que o investidor ganhe dinheiro com a queda do mercado.
O objetivo é replicar o inverso de um índice, principalmente índices de ações.
Exemplificando:
Vamos usar o maior índice de ações dos EUA, o S&P 500.
Se ele recuar 5%, quem investe num ETF inverso atrelado ao S&P 500 tem um rendimento de aproximadamente 5%.

Mas, como essa replicação é feita por meio dos tais derivativos – que são operações mais complexas e custosas do que as tradicionais – , o ETF inverso costuma ter taxas maiores.
Outro ponto de atenção é que são investimentos focados no curto prazo, para aproveitar algum movimento de mercado.
Assim, não funcionam como investimentos de longo prazo – e, portanto, não são aconselhados por especialistas para investidores iniciantes.
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