Metaverso do Mickey

Entrar "de verdade" em Star Wars não é uma novidade. Experiências em realidade virtual vêm sendo desenvolvidas há alguns anos pela Disney ($DIS). Mas agora o negócio promete ficar mais sério. Ou melhor, mais imersivo e hiper-real.
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Entrar "de verdade" em Star Wars não é uma novidade. Experiências em realidade virtual vêm sendo desenvolvidas há alguns anos pela Disney ($DIS). Mas agora o negócio promete ficar mais sério. Ou melhor, mais imersivo e hiper-real.

O assunto do ano e o metaverso mais feliz

Mundos virtuais em 3D, com pessoas reais representadas por avatares e interagindo com outros, já existem. Isso é basicamente o que acontece nos games. Portanto, apesar de ser uma notícia que surpreende - e assusta - muita gente, o metaverso já existe. Ainda tem muito a evoluir, mas não é uma tecnologia nova.

Virou um dos assuntos do ano a partir dos movimentos do Facebook, que inclusive trocou de nome e virou Meta ($FB). Só que Mark Zuckerberg tem concorrência forte na “internet do futuro”. Diversas empresas estão na corrida pra desenvolver o mundo virtual mais perfeito.

A Disney já anunciou que o dela será o mais feliz.

Segundo o CEO da Walt Disney Company, Bob Chapek, a ficção científica dos roteiristas vai se tornar realidade - na realidade virtual (RV) do metaverso.

Para os fãs de Star Wars, a felicidade já bate à porta, ou aos óculos de RV, com Star Wars: Tales from the Galaxy’s Edge. Não é só um jogo. É uma experiência desenvolvida em várias fases, há cerca de 5 anos. Aliás, nesse projeto, a Disney, dona da franquia Star Wars, e a Meta deram as mãos: o óculos de RV usado é o Oculus (que vai mudar de nome pra Meta Quest), empresa comprada por Mark Zuckerberg em 2014 por US$ 2 bilhões. É também através desse óculos que, em breve, você vai acessar o “novo Facebook”.

Vader Imortal: uma série em três partes que combina jogo interativo e narrativa cinematográfica envolvente. Lançado em 2019 em parques da Disney e em 2020 para Play Station. Foto: Divulgação/Disney

Sobre o metaverso da Disney, ainda se sabe pouco. Inclusive dentro da própria empresa. A primeira vez que o CEO Bob Chapek falou oficialmente sobre o assunto foi agora em novembro, na apresentação dos resultados corporativos. E falou que o metaverso da Disney está numa fase inicial.

“Nossos esforços até agora são apenas um prólogo para um momento em que seremos capazes de conectar o mundo físico e digital ainda mais estreitamente, permitindo contar histórias sem limites em nosso próprio metaverso Disney. E esperamos criar oportunidades incomparáveis ​​para os consumidores experimentarem tudo o que a Disney tem a oferecer em nosso produtos e plataformas, onde quer que o consumidor esteja”, disse o CEO da Disney.

O metaverso Disney deve funcionar também como uma extensão do serviço de streaming Disney+.

Chapek ressaltou a bagagem da fábrica de sonhos centenária ao prometer um mundo virtual atraente: “a Walt Disney Company tem um longo histórico como uma das primeiras a adotar a tecnologia para aprimorar a experiência de entretenimento”.

E tem muitos investidores e analistas que concordam com ele. De acordo com a plataforma de análise de investimentos TipRanks, a Disney será um dos grandes nomes do metaverso.